Ostraceiro, Passa-rios, Pega do Mar ou Pilha

Ostraceiro, Passa-rios, Pega do Mar ou Pilha

O ostraceiro (Haematopus ostralegus) é uma ave limícola migratória, robusta, de hábitos costeiros, de 40cm a 45cm de comprimento, fácil de identificar: preta e branca, com as patas e o bico de um tom laranja avermelhado muito intenso.

O que significa “limícola”? Significa que a ave vive na lama ou no lodo, o que determina a sua alimentação. O seu bico poderoso, comprido e achatado lateralmente, é especialmente adaptado para abrir conchas de bivalves, o seu alimento favorito: o ostraceiro sonda as lamas e utiliza o bico para abrir os pequenos bivalves, sobretudo amêijoas e berbigões, não ostras. Sendo limícola, a sua atividade é ritmada pelas marés, não pela alternância dia/noite.

O ostraceiro começa a chegar a Portugal em agosto, aumentando os seus totais progressivamente até ao inverno. A população nacional pode ser estimada em cerca de 1000 aves, sendo que alguns dados indicam que aproximadamente 170 permanecem na costa marinha.

Atualmente, o Estuário do Sado acolhe uma importante população de ostraceiros invernantes, especialmente na zona do sapal da Carrasqueira. Esta espécie pode também ser vista no Estuário do Minho, lagoa de Óbidos, Ericeira, Ria de Alvor e Ria Formosa, no Algarve.

Não é considerada como ave nidificante em Portugal, embora se observem alguns exemplares durante a primavera e o verão. Os ostraceiros começam a procriar quando têm cerca de 3 anos de idade e são monogâmicos, havendo até registos de pares que se mantiveram por cerca de 20 anos. Os ninhos de ostraceiros são simples, por vezes descritos apenas como arranhões no solo que podem ser forrados e colocados num local com boa visibilidade e põe cerca de 3 ovos por ninho.

De notar que os ostraceiros revelam um comportamento de fuga relativamente à presença humana bastante evidente. É ainda de salientar as alterações ao seu habitat e a exploração de bivalves, que podem ameaçar esta espécie.

O ostraceiro (Haematopus ostralegus) é uma ave limícola migratória, robusta, de hábitos costeiros, de 40cm a 45cm de comprimento, fácil de identificar: preta e branca, com as patas e o bico de um tom laranja avermelhado muito intenso.

O que significa “limícola”? Significa que a ave vive na lama ou no lodo, o que determina a sua alimentação. O seu bico poderoso, comprido e achatado lateralmente, é especialmente adaptado para abrir conchas de bivalves, o seu alimento favorito: o ostraceiro sonda as lamas e utiliza o bico para abrir os pequenos bivalves, sobretudo amêijoas e berbigões, não ostras. Sendo limícola, a sua atividade é ritmada pelas marés, não pela alternância dia/noite.

O ostraceiro começa a chegar a Portugal em agosto, aumentando os seus totais progressivamente até ao inverno. A população nacional pode ser estimada em cerca de 1000 aves, sendo que alguns dados indicam que aproximadamente 170 permanecem na costa marinha.

Atualmente, o Estuário do Sado acolhe uma importante população de ostraceiros invernantes, especialmente na zona do sapal da Carrasqueira. Esta espécie pode também ser vista no Estuário do Minho, lagoa de Óbidos, Ericeira, Ria de Alvor e Ria Formosa, no Algarve.

Não é considerada como ave nidificante em Portugal, embora se observem alguns exemplares durante a primavera e o verão. Os ostraceiros começam a procriar quando têm cerca de 3 anos de idade e são monogâmicos, havendo até registos de pares que se mantiveram por cerca de 20 anos. Os ninhos de ostraceiros são simples, por vezes descritos apenas como arranhões no solo que podem ser forrados e colocados num local com boa visibilidade e põe cerca de 3 ovos por ninho.

De notar que os ostraceiros revelam um comportamento de fuga relativamente à presença humana bastante evidente. É ainda de salientar as alterações ao seu habitat e a exploração de bivalves, que podem ameaçar esta espécie.